Metas


AÇÕES EMERGENCIAIS:

1 – Controlar a superpopulação humana no globo como um esforço cooperativo universal, financiado pelos países ricos. Embora haja iniciativas limitadas na China, o incremento populacional em outros países populosos como a Índia, Indonésia e em algumas regiões da África Sub-Saariana, continuam sem um programa permanente para este fim, por questões culturais, de conflitos sociais ou por falta de recursos financeiros. Essa agenda poderia ser coordenada pela OMS, ONU, e financiada pelo G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido). Os métodos a serem utilizados para o controle das taxas de natalidade e fertilidade devem obedecer os critérios que respeitem os direitos humanitários e os padrões culturais de cada país.

2 – Definir tetos de acúmulo de riqueza e criar mecanismos para o seu controle, entre as pessoas e entre as empresas. Atualmente, cerca de 1% da população mundial detém aproximadamente 40% da riqueza no mundo. A desigualdade existe dentro dos países e entre os países, em todo globo. A concentração de riqueza acontece entre pessoas, entre os países e entre as empresas. Existem empresas que possuem um patrimônio e um orçamento financeiros muito maiores que inúmeros países. Essa agenda deverá ser organizada e consolidada pelos órgãos de controle financeiro internacionais, regionais, em conjunto com os governos de cada país (OMC, FMI, Banco Mundial, Associações e Blocos de países e os governos de cada país), com a moderação da ONU, OMS e ONGs relacionadas.

3 – Tornar o acesso ao conhecimento científico livre nos países pobres e em desenvolvimento. O patrimônio científico do “Homo sapiens” deve ser disseminado como um mecanismo importante para tornar as pessoas e os países em risco menos dependentes e vulneráveis, socialmente. Atualmente, para acessar os artigos científicos relevantes temos que desembolsar mais de 30 dólares (US$), e para pesquisadores publicarem em jornais científicos de impacto também custa muito caro, muitas vezes apenas para uma publicação é necessário desembolsar mais de 2.000 dólares (US$). Deste modo, a ciência perdeu o seu foco, tornou-se elitista e excludente, onde se trava uma “guerra fria” entre os países e empresas detentoras das tecnologias. Essa agenda deverá ser moderada pela TWAS (Academia de Ciências dos Países em Desenvolvimento) e outras Associações para o progresso científico e financiada pelos países detentores da maior produção científica (EUA, UK, Alemanha, Japão) para propiciar não só o acesso aos artigos científicos, mas o estímulo aos intercâmbios com os estudantes e cientistas dos países de economia mais pobres no globo.

Referências para conhecer mais:

References to know more:

Allafta, H., & Opp, C. (2024). Climate Change Paradox: The Least Responsible for It Encounters the Most of Its Implications. Climate, 12(3), 38.
https://doi.org/10.3390/cli12030038 .

Bohannon et al. (2013) Who’s afraid of peer review. Science, 342:60-65.

Bonney et al. (2014) Next steps for citzen science. Science, 343: 1436:1437.

Çanakpınar, B., Kalelioğlu, M., & Günay, V. D. (2024). Semiotics and political discourse in the post-truth era. Language and Semiotic Studies, (0). https://doi.org/10.1515/lass-2023-0040 .

Earl et al. (2015) Weekly cycles of global fire: associations with the religion, wealth, culture, and insights into anthropogenic influences on global climate. Geophysical Research Letters, 42, 9579-9589. DOI: 10.1002/2015GL066383.

Fearnside, P.M. (2005) Deforestation in Brazilian Amazonia: History, Rates, and Consequences. Conservation Biology, 19, 680–688.

Galanakis, C. M. (2023). The “vertigo” of the food sector within the triangle of climate change, the post-pandemic world, and the Russian-Ukrainian war. Foods, 12(4), 721. https://doi.org/10.3390/foods12040721

Glanz et al. (2014) Spy Agencies Tap Data Streaming From Phone Apps. The New York Times, Jan., 27, 2014. http://nyti.ms/1jXjRc6.

Graham-Rowe et al. (2014) Identifying motivations and barriers to minimising household food waste. Resources, Conservation and Recycling 84, 15–23. http://dx.doi.org/10.1016/j.resconrec.2013.12.005.

Hare, B (2011) From Hominoid to Hominid Mind:What Changed andWhy? Annu. Rev. Anthropol. 2011. 40:293–309.

Haux et al. (2016) Exploring Possibilities for Transforming Established Subscription based Scientific Journals into Open Access Journals. Methods Inf Med 55, 481–487.
https://doi.org/10.3414/ME16-05-0010

Hughes, J. D. (2009) An Environmental History of the World: Humankind’s changing role in the community of life. Taylor & Francis e-Library. Second edition. 321 p.

Kaldor, M. (2007) The globalized war economy in: New and Old War. Stanford University Press, Second Edition. Pages 95-98.

Karwowski, K. J. (2024). The Competition Among Stars: Case Studies of American-Russian-Chinese Rivalry in Space Exploration. In Dealing With Regional Conflicts of Global Importance (pp. 314-330). IGI Global. Doi:10.4018/978-1-6684-9467-7.ch016

Kettle, C.J. and Koh, L.P (eds.)(2014) Global Forest Fragmentation. CAB International Library. 190 p.

Koyré, A. (2017) The politic function of modern lie. October MIT Press, 160: 143-151.

Lelieveld et al. (2015) The contribution of outdoor air pollution sources to premature mortality on a global scale. Nature 25, 367:384. doi:10.1038/nature15371.

Maiani, L. and Bonolis, L. (2017) The LHC Timeline: A Personal Recollection (1980-2012). The European Physical Journal, in press: 33p.

Murray, C. J.L. and Lopez, A.D. (eds.) (1996) The global burden of disease. WHO Library. 27 pages.

Pickett, K. E. and Wilkinson, R.G (2015) Income inequality and health: a causal review. Social Science and Medicine 128, 316:326. http://dx.doi.org/10.1016/j.socscimed.2014.12.031.

Reza et al. (2001) Epidemiology of violent deaths in the world. Injury Prevention 7,104–111.

Rogers, J. and Gibbs, R.A. (2014) Comparative primate genomics: emerging patterns of genome content and dynamics. Nature Reviews Genetics 15, 347–359. doi:10.1038/nrg3707.

Rudd, R. A. et al. (2016) Increases in Drug and Opioid-Involved Overdose Deaths – United States, 2010–2015. CDC 65, 1445:1452.

Scientific Journals into Open Access Journals. Methods Inf Med 55, 481–487

Sinyor, M. et al. (2017) Global trends in suicide epidemiology. Curr Opin Psychiatry 30,1–6. doi:10.1097/YCO.0000000000000296

Sun, J. et al. (2015) Incidence and fatality of serious suicide attempts in a predominantly rural population in Shandong, China: a public health surveillance study. BMJ Open 5, 1-7. doi:10.1136/bmjopen-2014-006762 1.

United Nations (2017) World Population Prospects, the 2017 Revision. UN/ ESA/P/WP/248, New York, 53 pages.

World Health Organization (2015) World health statistics 2015. WHO Library, printed in Luxemburg. 164 pages.